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TRANSMISSÃO DE COVID-19 EM AVIÃO
Alguns estudos demonstram que, apesar do grande número de passageiros que viajaram de avião, a quantidade de casos suspeitos e confirmados de transmissão de Covid-19 entre eles, em todo o mundo, parece pequena (aproximadamente 42 no total). Comparando com um estudo sobre a transmissão em trens da China, os mais de 2.300 casos conhecidos mostrou uma taxa geral de 0,3% entre todos os passageiros.
Antes de tudo, é importante lembrar como acontece a transmissão do SARS-CoV-2. O vírus pode ser transmitido pelo contato com gotículas, a uma curta distância, de uma pessoa infectada ou com partículas menores de aerossol que podem ficar suspensos no ar e viajar a uma distância maior. Quando pensamos em um avião, temos que entender como funciona o fluxo de ar dentro das cabines: ele entra pelas entradas aéreas e flui para baixo, em direção às saídas do chão. Sendo assim, como o ar sempre entra e sai por uma mesma fileira de assento ou fileiras próximas, há pouco fluxo entre as filas de cadeiras. Isso significa que é menos provável as partículas respiratórias circulem para frente ou para trás.
Além de as aeronaves mais atuais possuírem um fluxo de ar mais rápido que aquele de edifícios comuns, metade do ar que entra é de ar fresco exterior e outra metade é reciclada por meio de filtros HEPA, o mesmo tipo usado em centros cirúrgicos.
Fonte: PEBMED
