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TEMOS QUE ENCARAR SEM TABU AS PERDAS DA VELHICE

Recentemente, cientistas do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College, em Londres, no Reino Unido, anunciaram a descoberta de um teste de sangue que é capaz de identificar o risco de Alzheimer em uma pessoa até 3,5 anos antes do diagnóstico clínico da doença. Trata-se de um grande progresso e que deve conduzir a maiores possibilidades de tratamento precoce para um mal que, entre outros efeitos degenerativos no nosso cérebro, afeta cada vez mais a população mundial (segundo a Organização Mundial de Saúde, 55 milhões de pessoas no mundo vivem com algum tipo de demência). Esse avanço na detecção, mais do que uma esperança iminente de cura, é um aliado na preparação para lidar melhor com o que vem pela frente, como um aprendizado para o processo de luto que vamos enfrentar com a perda daquilo que é o nosso bem mais precioso na vida: a saúde mental. A gente vem discutindo —e postergando— a velhice como uma forma natural de evolução do homem. Nunca vivemos tanto e as perspectivas de longevidade só aumentam. Assim, talvez nem caiba mais a definição de idoso no Brasil a partir dos 60 anos, idade em que a maioria das pessoas ainda goza de plena condição de saúde e autonomia. Mas o aumento da expectativa de vida não é, de forma alguma, apenas o triunfo que gostamos de celebrar. O que desejamos comemorar é viver mais e melhor. Ou pelo menos sem as privações que atingem a maioria das populações octogenárias, nonagenárias e centenárias.


Fonte: UOL VIVA BEM



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