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ANDAR ENTRE 5 MIL E 8 MIL PASSOS POR DIA REDUZ AS CHANCES DE MORTE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Caminhadas diárias podem diminuir as chances de desenvolver doenças cardiovasculares, câncer e morte? Foi isso que um estudo feito com mais de 78 mil pessoas, de três países na Europa, identificou. Os pesquisadores identificaram que quanto mais um participante tinha costume de andar, menor a probabilidade de apresentar uma dessas condições de saúde. O resultado foi publicado nas revistas JAMA Internal Medicine e Jama Neurology.

O trabalho usou o UK Biobank, um banco de dados da população do Reino Unido, para coletar dados de 78,5 mil pessoas com idades entre 40 e 79 da Inglaterra, Escócia e País de Gales. No início da trabalho, todos usaram, por sete dias, um acelerômetro, aparelho que se assemelha aos relógios que marcam os passos, os batimentos cardíacos e outros indicadores. Depois que os dados dessa semana foram coletados, os cientistas acompanharam os pacientes por sete anos, para observar se desenvolveriam alguma doença cardíaca, câncer ou morreriam dentro daquele período. O período de acompanhamento terminou em 2021.

— Os pesquisadores dividiram os participantes em grupos, tinha uns que caminhavam menos e outros que caminhavam mais — aponta o médico cardiologista e professor de Cardiologia da Universidade Feevale, Felipe Valle. Cada grupo tinha, em média, 26,1 mil participantes. O primeiro foi formado por aqueles que percorriam entre 1,5 mil a 5,3 mil passos por dia. O segundo grupo foi composto por pessoas que marcaram entre 5,3 mil a 8,8 mil. Já no terceiro, a média foi superior a 8,8 mil. O estudo mostrou, também, que mais de 10 mil passos não muda tanto o resultado quanto manter uma média diária de 8 mil.

Segundo Valle, para um adulto de altura média, 10 mil passos equivalem a, aproximadamente, oito quilômetros, enquanto 8 mil poderiam se aproximar de 6,5 quilômetros.

— Com isso, eles notaram que, quanto mais a pessoa caminhava, menor era a chance de ela desenvolver ou morrer de doenças cardiovasculares e câncer. O mais legal é que isso começa de níveis muito baixos, e se a pessoa se exercita um pouco mais, melhora a condição — ressalta.


Fonte: GZH SAÚDE



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