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ALZHEIMER: COMO EVITAR?

As preocupações que circundam o diagnóstico da demência impõem à família do doente inúmeros questionamentos: por quanto tempo ele ainda vai se lembrar de nós? Como vamos cuidar dele? Teremos recursos para bancar cuidados e medicamentos? Será que precisaremos colocá-lo numa instituição?

Essas e outras questões têm passado não só pela cabeça dos familiares dos mais de 50 milhões de portadores de Alzheimer no mundo, número que deve triplicar em 30 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), como também pelas planilhas das autoridades sanitárias, já que o envelhecimento é um dos principais fatores de risco para desenvolver a condição. Quanto mais a população mundial viver – e as estimativas apontam que os idosos passarão de 2 bilhões em todo o globo em 2050 –, maior será o contingente de pessoas com a doença.

Em vista desse caráter epidêmico que se desenha para o futuro, a OMS lançou, há dois anos, um Plano de Ação Global para Demências, que vai até 2025 e sugere aos países ações em sete frentes bastante carentes de iniciativas: priorização em saúde pública; redução do risco; diagnóstico, tratamento e apoio; conscientização e criação de associações amigáveis aos portadores; suporte para os cuidadores; divulgação de informações; pesquisa e inovação. Para ter uma ideia do quanto ainda precisa ser feito em todas essas searas, a OMS comparou as pesquisas científicas sobre demências com as que abordaram outras doenças. Em 2016, 7 mil estudos sobre Alzheimer foram publicados em periódicos científicos. Pareceu um bom montante, à primeira vista, mas não chegou à metade dos 15 mil trabalhos publicados no mesmo ano sobre diabetes e nem passou perto dos 99 mil sobre câncer.


Fonte: DA VITA


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